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Mostrando postagens de outubro, 2019

Fronteiras pra que(m)? Narrativas LGBT e imigração

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Hellen Virgínia, pesquisadora do GepGênero Vivemos a era da informação, das redes sociais, em que pouco pensamos em fronteiras, já que com uma tecla do computador nos comunicamos com qualquer canto do mundo. Mas será mesmo que as fronteiras foram derrubadas? Em um mundo globalizado, com as ditas "facilidades" de transportes rápidos, comunicação massiva e interação mediada, os processos migratórios continuam sendo alvo de ações governamentais exploratórias e comumente preconceituosas em relação à raça, religião, ao gênero e orientação sexual. Com isso em mente é que a pesquisadora do GepGênero, Hellen Virgínia, discute em seu trabalho "Argentina, o destino da liberdade? Narrativas LGBT e intersecções entre gênero, sexualidade, fronteiras e imigração", esse assunto tão delicado.  "Discutir a temática é primordial dentro do cenário socioeconômico mundial, uma vez que o fortalecimento dos discursos de ódio, a xenofobia e homofobia têm ocorrido em esc...

Feijoada Solidária

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Quem aqui não gosta de um feijãozinho preto bem temperado? De uma farofinha crocante? Uma couvezinha com bastante alho? Hmmmmm!! Só de pensar dá água na boca. E pra quem acha que comer é só um processo biológico, está muito enganado. Comida também é geografia, é história, é cultura.  Sabia que a feijoada, como a conhecemos hoje no Brasil, é uma adaptação que foi se dando ao longo de séculos de preparações como a de 'pratos' como a casouela (italiana), o cozido (português), o cassoulet (francês), e por aí vai? Com o nosso jeitinho brasileiro, que pega tudo isso, coloca a 'pimentinha' africana e indígena, e cozinha em fogo lento, desafiamos a quem quer que seja a mostrar uma versão melhor que a nossa.  Juntando a fome com a vontade de comer é que o Gepgênero vai promover nesse 2 de novembro uma Feijoada Solidária. A nossa comida forte e cheia de raízes vai ajudar a levar nossXs pesquisadores à Argentina para o IV Seminário Latino de Geografia, Género y Sexu...

Pela visibilidade indígena

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Foto: Josué Silva Saúde é um assunto de extrema importância em qualquer sociedade e para qualquer pessoa. É difícil imaginarmos não poder ter acesso aos serviços básicos de um atendimento emergencial, por exemplo. Mesmo que no Brasil estejamos condicionados a burocracias e serviços precarizados, de uma forma ou de outra, conseguimos chegar até um posto de saúde, a unidade de urgência e emergência. Mas a verdade é que se pensamos assim, mesmo que nos mínimo, somos privilegiados. Para quem mora em território indígena, a conversa é outra. Seja pela dificuldade geográfica de acesso aos hospitais e serviços básicos, seja pela discriminação ou o descaso público, ser indígena é conhecer de perto esse cenário. É por isso que a graduanda em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), Roneide Soares Nunes, resolveu dedicar a sua pesquisa à saúde do Povo Kaxarari. Seu olhar para a problemática foi despertado em uma visita de campo promovida pelo Programa de Pós-graduaçã...