Porque um mundo menos machista e homofóbico também se constrói na escola
Na foto, Mirian (à esquerda) e Madalena (à direita)
Porque um mundo menos machista e homofóbico também se constrói na escola
A psicóloga e pedagoga Maria Madalena Moreira e a geógrafa e vice-diretora de uma escola Mirian Pereira Suave apostam no ensino como a base de transformação da sociedade. As duas tiveram o seu trabalho aprovado para o IV Seminário de Geografía, Gênero y Sexualidades, na Argentina.
Com o título: "Construção geográfica de uma sociedade menos machista e homofóbica: equidade de gênero no espaço escolar" as duas representam o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia - Unir, com a co-orientação nesta pesquisa da professora doutora Maria das Graças Silva, também coordenadora do GepGênero.
Com formações diferentes, mas com atuação ativa dentro das escolas, as duas pesquisadores mostram que é possível pensar a geografia como ferramenta para a mudança estrutural de correntes culturais nocivas à nossa sociedade, como o machismo instituído e a homofobia dominante em nossa cultura machista.
"É necessário conhecer melhor o espaço geográfico escolar no qual as crianças estão inseridas, discutir sobre relações sociais de gênero, no contexto escolar, é um meio de contribuir para a formação de uma sociedade mais inclusiva, preparando indivíduos para lidar com a diversidade, sem anular as diferenças que existem entre elas", ressalta Madalena.
Entretanto, debater abertamente questões como o machismo e a homofobia, ainda é muito delicado no ambiente escolar. "A maioria dos (as) educadores (as) não compreendem a forma sutil como o espaço escolar reproduz a desigualdade de gênero, isso pode estar relacionado com a ausência desses temas no Projeto Político Pedagógico da escola, assim como na formação continuada", completa.
Mas, dispostas a mudarem essa realidade, com esse trabalho, as pesquisadoras atentam para o fato de que, coletando dados e expondo resultados é que a escola irá subverter a ordem vigente transformando-se em um ambiente acolhedor e que contemple a diversidade.
"Portanto, com a oportunidade de participar do Seminário, nós, enquanto pesquisadoras, teremos a oportunidade de ter contato com outras estratégias de luta e de ensino, fortalecer vínculos e contatos com outros pesquisadores, a fim de tornar visível nossas ações de luta contra uma sociedade homofóbica e preconceituosa", alerta Madalena.
Para ajudar a Madalena e a Mirian a irem para a Argentina divulgar essa pesquisa, você pode participar do I Bazar GepGênero e participar das nossas próximas ações.
Mas, dispostas a mudarem essa realidade, com esse trabalho, as pesquisadoras atentam para o fato de que, coletando dados e expondo resultados é que a escola irá subverter a ordem vigente transformando-se em um ambiente acolhedor e que contemple a diversidade.
"Portanto, com a oportunidade de participar do Seminário, nós, enquanto pesquisadoras, teremos a oportunidade de ter contato com outras estratégias de luta e de ensino, fortalecer vínculos e contatos com outros pesquisadores, a fim de tornar visível nossas ações de luta contra uma sociedade homofóbica e preconceituosa", alerta Madalena.
Para ajudar a Madalena e a Mirian a irem para a Argentina divulgar essa pesquisa, você pode participar do I Bazar GepGênero e participar das nossas próximas ações.
Mas se você não puder comparecer (a gente entende), nos dê uma forcinha divulgando o evento e compartilhando os trabalhos que apresentaremos aqui.
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