Aumenta o número de bolsas para o exterior ofertadas por convênios entre universidades e entidades financiadoras.
Essa semana o Governo Federal comunicou que nos próximos anos serão ofertadas setenta e cinco mil bolsas para brasileiros estudarem no exterior em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado em algumas das melhores universidades do mundo. O Programa de Concessão de Bolsas e Mobilidade Acadêmica no Exterior ou Ciências sem Fronteiras tem como prioridade enviar alunos da área de exatas, com ênfase em engenharia, que tenham um ótimo desempenho e saibam falar a língua inglesa. Outras vinte e cinco mil bolsas serão ofertadas com o apoio da iniciativa privada.
Cada universidade também possui a possibilidade de aumentar seu número de convênios com entidades de fora do país. A Universidade Federal de Rondônia, por exemplo, acaba de criar a Pró-reitoria de Relações Internacionais. “Antes, éramos só uma Coordenação para administrar esse assunto, agora, com o número de convênios e de interessados em estudar fora do país aumentando, uma Pró-reitoria abrirá maiores oportunidades para nossos alunos”, disse Valéria Oliveira, a Pró-reitora.
Com essa criação, a UNIR poderá ter uma verba própria através de uma UGR (Unidade Gestora de Recursos) para financiar projetos de alunos, professores e pesquisadores no exterior, aumentar sua estrutura física e gestora para visitar instituições de ensino superior fora do país.
Segundo a Pró-reitora, o interesse cresceu já que o número de convênios que oferecem bolsas de estudo também aumentou, “a maioria dos nossos alunos não podem pagar para estudar no exterior, com essas bolsas, que apesar de ter um valor baixo, eles conseguem se manter sem luxos, mas com uma boa educação”. Também está sendo firmado para sair em edital ainda esse mês, seiscentas vagas para cursos EAD (a distância) de línguas; trezentas vagas são para aprender inglês e trezentas para a língua espanhola. Esse convênio tem o intuito de possibilitar a alunos dos campi do interior o acesso a idiomas diferentes, e futuramente que eles possam concorrer a alguma vaga de bolsa no exterior.
Com um mercado de trabalho que exige cada vez mais requisitos para contratação, o intercâmbio pode ser o diferencial. Além do aprendizado e do amadurecimento tendo contato com nova cultura, o aluno terá uma nova visão de Universidade, “com o intercâmbio eu posso ter acesso a autores e estudiosos que eu não conheceria se ficasse aqui”, disse Maria Elis, estudante de Letras na UNIR e de Direito em uma faculdade particular. Ela é uma das alunas que concorrerem as dez vagas do Santander Universidades para a Espanha.
Elis conta que o maior atrativo dessa bolsa é por ser na Europa, “sempre quis conhecer esse lugar, e fazer um intercâmbio pra lá, vai me permitir conhecê-lo e aprimorar o meu currículo ao mesmo tempo, pra quando eu terminar minhas faculdades conseguir um emprego melhor e com um salário mais alto.”
Olá, Larissa! Passei por aqui para deixar um beijão
ResponderExcluirRita Lavoyer
Olá. Larissa ! Passei novmente para desejar muito sucesso na tua carreira de blogueira, e ns demais, é claro.Beijos e bom final de ano, lindona!
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